I - Flores de Maio
Maio chegou e com ele, sua flor mais famosa está desabrochando em pencas pelos jardins da cidade de São Paulo. Hoje, ao acordar, fui à área de serviço do meu apartamento e, lá estavam as flores de maio, abertas, em toda sua exuberância. É essa beleza toda que agora compartilho com vocês, amigos queridos, abrindo a terceira edição do nosso Almanaque. Alô trovadoras de maio! Parabéns pela linda produção. Um carinhoso abraço,
Regina Sormani
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II - Trovadores.com
A palavra de maio é ALEGRIA
A palavra de maio é ALEGRIA
Corri atrás da Alegria,
mas ela fugiu de mim!
Já a Tristeza, quem diria,
quis morar no meu jardim...
Nilza Azzi
Todo amor de verdade
Provoca estranha alquimia
Nós choramos de saudade
Mas também de alegria
Laura Bergallo
A alegria que sinto
Ao terminar uma trova,
É quase igual, eu não minto
A me dar bem numa prova.
Maria Bergallo
Quem me dera a alegria
de um mundo diferente.
Justiça, Amor, Harmonia
e Paz, pra toda essa gente.
Regina Sormani
Outra vovó me olhara:
Avó e neta...Que alegria!
Que sorte - ela pensara.
Mas, eu só tinha aquele dia.
Fabia Terni
Nossa querida colega, a escritora Fabia Terni, explica, de forma poética, a trova acima, inspirada num momento mágico vivido há dez anos, na Holanda.
Alegria
No país das tulipas, num dia ensolarado
alaranjado, rosado e carmim
levei a pequena Natasha
p/ ouvir a banda na rua,
juntinhas, pertinho de mim.
Encapotadas, felizes,
seguíamos atrás do tambor,
sorrindo e marcando o compasso
embaladas por nosso amor..
Na rua apinhada de gente,
surgiu outra vovó... sozinha,
olhar distante, cheio de nostalgia.
Olhou pra nós duas,
seu rosto se iluminou,
sentiu toda nossa alegria;
vovó e netinha dançando na rua,
alegres como o raiar do dia.
Não sabia ela que eu morava
do outro lado do mundo,
e que a companhia da netinha
só duraria mais um dia.
Mas, captou o momento precioso
em que tudo era só alegria,
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III - Arte
Brevemente será lançado pela Wordpress, editora de Portugal, meu livro de sketches. A capa acima é um estudo para D. Quixote.
Um abraço,
Gilberto Marchi
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IV - Poesia - Homenagem às mães -
Para sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
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