Almanaque Primavera em Sampa 2ª edição- nº 13 -

I

Amigos queridos!

Em maio, o Almanaque está comemorando seu primeiro aniversário.

Maio é um mês especial, com datas importantes, entre elas o dia do trabalho, dia das mães, dia da abolição da escravatura e outras datas mais.

Queremos registrar aqui nossa alegria por compartilhar este espaço com vocês, durante o primeiro ano de existência do Almanaque Primavera em Sampa.

Obrigada minha gente!!

Um abraço enorme,

Regina Sormani

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II

A palavra do mês é MAIO

Maio de ceu transparente

mês de frio e procissão.

Era assim antigamente.

Foi-se o clima e a unção.

Angela Leite de Souza

Junto flores num balaio

do jardim das sempre-vivas...

Como é lindo o mês de maio

com suas datas festivas!

Nilza Azzi

Maio mês de Maria,

Maria, mãe de Jesus.

Razão de nossa alegria,

o verbo que se fez Luz!

Nilza Sormani

Tardes de maio, douradas.

Nuvens rosa, ceu azul.

As folhas, amareladas.

Outono de norte a sul.

Regina Sormani

Maio é um mês feliz.

Terminou o calorão

E todo o mundo diz

Que é o mês do coração.

Maria Luiza Campos

Me apareceu de soslaio,

Esse mágico encontro,

Foi no lindo mês de maio.

Apaixonei-me, de pronto.

Antonio Nunes

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III

Destaque do mês de maio de 2012


O destaque do mês de maio é o cartunista, ilustrador e escritor Moacir Torres, meu amigo e conterrâneo.
Parabéns pelas suas realizações. Sucesso sempre!!!
Beijo grande da
Regina Sormani

MOACIR TORRES

Moacir Torres nasceu em Agudos, SP, em 1957 e reside em Indaiatuba (SP) desde 1993. Começou como desenhista na TV Cultura em 1974. Fundou, em 1978 com Cláudio Feldman, a Editora Taturana, que publicou dezenas de títulos, além de periódicos como o "Jornal da Taturana" e "Tempo Livre". Trabalhou como arte finalista para a Ed. Abril e ilustrou o suplemento: "Diário Criança" para o Diário Popular de São Paulo por cerca de dez anos. Participou de coletâneas literárias e de vários salões de humor e HQs. Criou e publicou Revistas em Quadrinhos, revistas de atividades e livros infantis. Duas revistas criadas por Torres foram lançadas na Espanha e em Portugal. Atualmente, ministra oficinas de design infantil e vem produzindo revistas de atividades para editoras, passatempos e quadrinhos para vários jornais brasileiros.

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IV

Quadrinhos

Tira inédita do Pecezinho, o pequeno corrupto

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V

Conto

A moça tecelona

Esta história é um exemplo para aqueles que gostam de levar vantagem em cima dos outros. Fala de uma moça que vivia fazendo fio, num tear. Por isso era chamada de tecelona. Ela fazia o serviço no salão de uma casa grande, que tinha um monte de tear, onde outras mulheres também trabalhavam.

Quando as outras saíam, a tecelona tirava um pedaço de fio de cada uma e, de forma desonesta, aumentava a sua produção. E a sua renda.

O tempo foi passando, mas ela nunca perdeu o mau costume. Até que chegou o dia da sua morte. A tecelona, então,viu um fio que descia do ceu. Por ele, ela começou a subir ao ceu. Subiu até certo ponto, mas, não pôde prosseguir, pois surgiu um trançado

de fios que não a deixava ir mais para cima. Eram os mesmos fios que ela roubara das companheiras de oficina e que agora impediam a sua entrada na glória.

Contado por Isaulite Fernandes Faria (Tia Lili)
Igaporã, Bahia
Este conto faz parte do livro CONTOS FOLCLÓRICOS BRASILEIROS de autoria de MARCO HAURÉLIO, publicado pela Paulus Editora em 2010.

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VI

Vitrine Virtual

Frente de folheto promocional do Curso de Desenho, Pintura e Técnicas Aplicadas em Ilustração que é ministrado por Gilberto Marchi

Verso

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VII

Arte

Esta ilustração foi realizada por Gilberto Marchi para a revista TV GUIA da Abril, em 1976, com os heróis: Canon, Kojak e Columbo, para uma matéria sobre os detetives na TV.
A técnica utilizada foi guache sobre papel Shoeller 4R. Como a matéria era sobre seriados nacionais que iriam ser produzidos para "brigar" com os seriados de detetives estrangeiros, o ilustrador achou interessante apresentar os detetives de fora como se tivessem levado uma surra dos nacionais. Os heróis nacionais seriam: o detetive Alencar, interpretado por Hélio Souto e o outro tinha um nome sombrio: Antonio das Mortes.