BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Meus amigos!
De 09 a 19 de agosto de 2012, acontecerá a tão esperada festa literária, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no Pavilhão das Exposições do Anhembi.
“Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas” é o tema da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo,
A Bienal acontecerá entre 9 e 19 de agosto no pavilhão de Exposições do Anhembi. Com uma programação abrangente, o evento mescla literatura com diversão, negócios, gastronomia e cultura.
A Bienal reunirá as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país. São cerca de 480 expositores participantes que apresentarão para 800 mil visitantes seus mais importantes lançamentos em um espaço total de 60 mil m²
Entre os autores homenageados estão Jorge Amado e Nelson Rodrigues, que completariam cem anos este ano. Outra homenageada é A Semana de Arte Moderna de 1922, que inaugurou o movimento modernista brasileiro, encabeçado por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida e Di Cavalcanti.
Deixe seu carro em casa! Transporte gratuito diariamente nas estações do Metrô Portuguesa - Tiête e Palmeiras - Barra Funda.
Horário de funcionamento: de 09 a 18 de agosto, das 9h às 23h, e no dia 19 de agosto, das 9h às 21h.
CONVITE
É com grande alegria que convido a todos para o lançamento do meu livro POESIAS A GRANEL, escrito em parceria com o escritor Marciano Vasques e ilustrações de Gilberto Marchi. Estaremos no estande da Delicatta, dia 18 de agosto, a partir das 13 hs.autografando e aguardando os amigos para um abraço.Um beijo,
Regina Sormani
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II - Trovadores.com
Para homenagear os autores: escritores e ilustradores, a palavra de agosto é CRIAÇÃO
As cerejeiras de agosto
com a sua floração
parecem mostrar o rosto
do Autor da Criação.
Marco Haurélio
DEUS é autor da criação,
desta linda natureza...
Que nos dá pura emoção,
vida, amor e beleza!!!!!
Nilza Sormani
Usei mil lascas de estrelas,
na criação do meu sonho,
mas é difícil contê-las,
nesse meu mundo medonho.
Nilza Azzi
Na criação do universo,
Temos que falar das flores!
Vou cantar em prosa e verso:
Seu perfume e suas cores,
Regina Sormani
Desde a criação do mundo,
Nada foi acrescentado.
Quem somos, então no fundo...
Só o resto acumulado.
Maria Luiza Campos
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III - Bons tempos...
Memórias do fusca Zé - A charanga-
Eu voltava da minha chácara, neste último domingo, pela rodovia Castello Branco em direção à capital, quando no meio do trânsito infernal da volta pra casa, um fusca branco passou por nós.
Na mesma hora, lembrei-me do fusca Zé, de cujo número da chapa: 0033 jamais me esqueci.
Quando saí da minha cidade natal, Agudos, lá no interior do estado, vim para Sampa em companhia de três amigas, as irmãs Neide, Neusa e Filó Ayub. Elas trouxeram o Zé, um simpático fusquinha que nos transportava pra todo lado, o que era muito prático, diga-se de passagem
Uma vez ao mês, costumávamos ir à terrinha, visitar nossas famílias e certa tarde saímos de São Paulo, a bordo do fusca. Íamos pela Castello Branco, com a Neusa no volante, as quatro tagarelando e rindo, quando perto do Ceasa fomos abalroadas por uma charanga caindo aos pedaços. O condutor, embriagado, havia tentado nos ultrapassar e, não conseguindo nos fechou. Fomos parar no acostamento, felizmente sem nenhum ferimento, apenas atordoadas e amedrontadas. E lá veio ele, o autor da façanha, em nossa direção, cambaleando. Ele deixara a charanga no meio da rodovia atrapalhando o trânsito e veio pra cima de nós, em meio ao buzinaço. Saímos do fusca e ficamos ali, paradas pra ver o que ia acontecer.
- Moça! Oopa! Nossa estou vendo quatro! Com quem eu tô falando?
A Neusa, decidida a resolver logo o assunto, se adiantou e respondeu:
- Pode falar comigo! O senhor sabia que fez uma manobra errada e tirou a gente da estrada?
O senhor é um irresponsável! Podia ter causado um acidente. Vai ver que nem tem carteira de habilitação.
- Ora, mas como foi que você adivinhou? Eu tava indo tirar a carteira, mas, fui atropelado...
- Meu senhor, nada aconteceu com o seu....veículo, nem com o meu. Foi só um arranhão na pintura, então, vamos encerrar esta conversa.
- Nã, nã, não, nada disso. Olha, a lataria do meu carro foi tandificada, dan...sei lá, estragou do lado da porta.
A Neusa, percebendo a confusão do homem e sentindo de perto o bafo de pinga, resolveu fazer uma proposta:
- Então tá bom, meu senhor. Vamos fazer o seguinte: o senhor paga o meu prejuízo e eu pago o seu. Combinado? O senhor não tem habilitação, se chamar a polícia vai se dar mal.
- Polícia, nem pensar... vamos fazer qualquer coisa.
- Quanto o senhor quer pelo prejuízo?
- Hammmm....hã....uns 20 mangos. Já dá pra tomar umas quatro cervejas.
- É, eu também -falou a Neusa- estava pensando em 20 reais.
- Que conheci- conhedicência! Você também vai tomar umas cervejas? Então tá feito! Eu te dou a grana e você me devolve...fica tudo certo.
Depois de tudo acordado, tudo ficou na mesma.
O homem voltou à estrada, subiu na charanga e foi embora. Seguimos viagem, aliviadas e rindo muito de toda aquela confusão e ao chegar em casa, contamos e recontamos a aventura aos amigos e parentes.
Regina Sormani
Quando saí da minha cidade natal, Agudos, lá no interior do estado, vim para Sampa em companhia de três amigas, as irmãs Neide, Neusa e Filó Ayub. Elas trouxeram o Zé, um simpático fusquinha que nos transportava pra todo lado, o que era muito prático, diga-se de passagem
Uma vez ao mês, costumávamos ir à terrinha, visitar nossas famílias e certa tarde saímos de São Paulo, a bordo do fusca. Íamos pela Castello Branco, com a Neusa no volante, as quatro tagarelando e rindo, quando perto do Ceasa fomos abalroadas por uma charanga caindo aos pedaços. O condutor, embriagado, havia tentado nos ultrapassar e, não conseguindo nos fechou. Fomos parar no acostamento, felizmente sem nenhum ferimento, apenas atordoadas e amedrontadas. E lá veio ele, o autor da façanha, em nossa direção, cambaleando. Ele deixara a charanga no meio da rodovia atrapalhando o trânsito e veio pra cima de nós, em meio ao buzinaço. Saímos do fusca e ficamos ali, paradas pra ver o que ia acontecer.
- Moça! Oopa! Nossa estou vendo quatro! Com quem eu tô falando?
A Neusa, decidida a resolver logo o assunto, se adiantou e respondeu:
- Pode falar comigo! O senhor sabia que fez uma manobra errada e tirou a gente da estrada?
O senhor é um irresponsável! Podia ter causado um acidente. Vai ver que nem tem carteira de habilitação.
- Ora, mas como foi que você adivinhou? Eu tava indo tirar a carteira, mas, fui atropelado...
- Meu senhor, nada aconteceu com o seu....veículo, nem com o meu. Foi só um arranhão na pintura, então, vamos encerrar esta conversa.
- Nã, nã, não, nada disso. Olha, a lataria do meu carro foi tandificada, dan...sei lá, estragou do lado da porta.
A Neusa, percebendo a confusão do homem e sentindo de perto o bafo de pinga, resolveu fazer uma proposta:
- Então tá bom, meu senhor. Vamos fazer o seguinte: o senhor paga o meu prejuízo e eu pago o seu. Combinado? O senhor não tem habilitação, se chamar a polícia vai se dar mal.
- Polícia, nem pensar... vamos fazer qualquer coisa.
- Quanto o senhor quer pelo prejuízo?
- Hammmm....hã....uns 20 mangos. Já dá pra tomar umas quatro cervejas.
- É, eu também -falou a Neusa- estava pensando em 20 reais.
- Que conheci- conhedicência! Você também vai tomar umas cervejas? Então tá feito! Eu te dou a grana e você me devolve...fica tudo certo.
Depois de tudo acordado, tudo ficou na mesma.
O homem voltou à estrada, subiu na charanga e foi embora. Seguimos viagem, aliviadas e rindo muito de toda aquela confusão e ao chegar em casa, contamos e recontamos a aventura aos amigos e parentes.
Regina Sormani
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IV - Homenagem aos pais
Daniel Marchi canta acompanhado por Gilberto Marchi ao piano.
V - ERA UMA VEZ........
Escrevi esta história na época em que morei num condomínio onde eram proibidos animais de estimação. Troquei os nomes das pessoas e do condomínio, mas, a história aconteceu mesmo.
Quem não tem cão usa a imaginação
No condomínio Mares do Sul, morava um lindo garotinho chamado Rodrigo e o sonho dele era ter um cãozinho com quem pudesse brincar. A mãe, dona Marli, tentou, inúmeras vezes convencer o síndico que nada de mal aconteceria se o filho pudesse ter um cão em casa, mas, não obteve autorização.
O tempo passou...
Se vocês pensam que o Rodrigo se conformou, estão enganados. No apartamento de baixo, morava dona Mariquita, que não era o que se pode chamar de um amor de vizinha. Era do tipo que grudava a orelha na parede pra ouvir melhor o barulho dos outros. Sim! Existe gente assim por aí. Certo dia, ela foi procurar o síndico e reclamou dos latidos do cachorro do andar de cima. O síndico, seu Atílio, imediatamente, tocou a campainha do apartamento da dona Marli, com o regulamento na mão. E já foi falando grosso: - no prédio havia lei e NINGUÉM podia ter cachorro.
Dona Marli, pacientemente, explicou ao síndico que era viúva, e o Rodrigo, sentia falta de companhia, por isso FAZIA DE CONTA que tinha um cachorro, imaginava, brincava...
Imaginação? Coisa difícil de entender. O síndico foi embora, não totalmente convencido, mas, procurou a vizinha reclamona e contou a ela aquilo que dona Marli dissera. Dona Mariquita não se conformou e foi, pessoalmente, ao apartamento de Rodrigo dar "um flagrante" no menino e seu cão barulhento. Apertou a campainha e quando a porta se abriu, foi entrando aos gritos- ela queria ver o cão, o tal Cruel. Dona Marli, percebendo que falar a verdade de nada adiantaria, resolveu dar uma lição na vizinha implicante. Disse que Cruel estava no quarto do Rodrigo, acorrentado, é claro, pois era perigoso. Mariquita correu para o quarto chamando pelo animal. Procurou debaixo da cama e por todos os cantos e, claro, nada encontrou. Só então, percebeu que fizera um papel ridículo. Saiu dali furiosa e decepcionada.
Mas, essa história não acabou mal, pelo contrário. Dias depois, Rodrigo encontrou dona Mariquita no elevador e cumprimentou-a, educadamente e fez mais: elogiou o aroma do chá que ela costumava oferecer às amigas. Nem é preciso dizer que, com essa atitude, o menino conseguiu "desarmar"a vizinha. Não sei se ficaram amigos, mas, dona Mariquita, que também era solitária, convidou Rodrigo pra ir à casa dela tomar chá. E acreditem, o cão Cruel também foi convidado.
Esta história foi publicada pela Duna Dueto Editora com ilustrações do Walter Lara.
Um abraço,
Regina Sormani
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VI- ARTE
Esta arte foi realizada para o livro DING A GOTINHA de Regina Sormani e editado pelas Paulinas. A técnica utilizada foi aquarela realçada com lápis de cor.
Ilustrador, Gilberto Marchi.
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VII- Quadrinhos
Pecezinho- O Pastor
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VIII - Pré-lançamento do livro POESIAS A GRANEL
Estive em Agudos dia 03 de agosto de 2012 para o pré-lançamento do meu livro de poesias para colorir. Foram momentos agradáveis e inesquecíveis. O evento foi organizado pela minha sobrinha Thelma Travaini, na Papelaria Pça Tiradentes, de propriedade da Claudia e do Beto.
Lá estiveram os amigos de infância, colegas, professoras, alunos, minha irmã Nilza, meu sobrinho Célio e família, minha sobrinha Edilene e muitas e muitas crianças. Foi maravilhoso!!!!
Obrigada, minha gente!
Talginha, Nilza, Maria Tereza e Claudia
Alunos do Coronel Leite
Minha sobrinha Edilene
Turminha do Serelepe
Thelma, Claudia, Nilza e Lizete
Pequenos leitores da EMESP Clelia Napoleone Crema
Minha querida amiga Célia
Lucia da Faag, Vera e Claudia